“A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida…”
Hum….essa (as)pira que nos enleva, eu lembro bem, as Salamandras poderosas, a se queimarem, a se consumirem como miríades, tão perigosas quanto fascinantes.E o que dizer dos toros, a desabar, momento crucial, explodir e cintilar faíscas, fazer guardar tempo tão evanescente.O olhar, objeto privilegiado nessa cena, estremece, diante a montagem que lhe deu vida.
Os dois toros nos contam da dialética do desejo e da demanda onde a demanda de um acaba por ser a ruína e o desejo do outro. Queimamos vida a fora tal qual salamandras de lareira a estalar tanto indizível. No entanto renascemos todos os dias… é essa talvez a nossa razão de esperança.
Hum….essa (as)pira que nos enleva, eu lembro bem, as Salamandras poderosas, a se queimarem, a se consumirem como miríades, tão perigosas quanto fascinantes.E o que dizer dos toros, a desabar, momento crucial, explodir e cintilar faíscas, fazer guardar tempo tão evanescente.O olhar, objeto privilegiado nessa cena, estremece, diante a montagem que lhe deu vida.
Os dois toros nos contam da dialética do desejo e da demanda onde a demanda de um acaba por ser a ruína e o desejo do outro. Queimamos vida a fora tal qual salamandras de lareira a estalar tanto indizível. No entanto renascemos todos os dias… é essa talvez a nossa razão de esperança.