Shakespeare é sem dúvida uma das maiores descobertas de minha vida. Dentre todas as construções humanas desde a utilíssima roda até a subutilizada internet (que nos dotou de uma irrestrita capacidade comunica- tiva independente- mente de haver o que ser comunicado) a mais extraordinária é, possivelmente, a sua obra imensa. Talvez como em nenhum outro…
Mês: outubro 2010
Belo Belo (por Manuel Bandeira)
“Belo belo belo, Tenho tudo quanto quero. Tenho o fogo de constelações extintas há milênios. E o risco brevíssimo — que foi? passou — de tantas estrelas cadentes. A aurora apaga-se, E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora. O dia vem, e dia adentro Continuo a possuir o segredo grande da noite. Belo…
Poesia Concreta (por Manuel Bandeira)
Extraído de DIMENSÃO – Revista Internacional de Poesia Uberaba/Brasil – Ano XVII – N. 26 – 1997 – Número Especial III
L’albatros (par Charles Baudelaire)
“Souvent, pour s’amuser, les hommes d’équipage Prennent des albatros, vastes oiseaux des mers, Qui suivent, indolents compagnons de voyage, Le navire glissant sur les gouffres amers. A peine les ont-ils déposés sur les planches, Que ces rois de l’azur, maladroits et honteux, Laissent piteusement leurs grandes ailes blanches Comme des avirons traîner à côté d’eux….