
Meu querido Mario Quintana, consolador de nossa milenar inquietação, acalma meu insaciável desejo de reformar os brotos de meu humilde roçado assegurando que texto algum está pronto ou acabado exceto em duas ocasiões igualmente acidentais: morte do autor e necessidade de publicação. O reco-reco de seu dito repete-se delicioso em meu ouvido a cada nova entrada de meu blog de modo que várias delas (quase todas) seguem com erros gramaticais elementares cometidos pela pressa e pela falta de revisão. Não relendo-os ganho duplamente: contorno uma revisão infinita que me impediria, talvez, de publicar qualquer coisa e, de quebra, ainda evito influenciar a mim mesmo. O conto abaixo, entretanto, é diferente das demais coisas escritas neste blog: foi escrito como o primeiro passo da retomada de uma vereda que exige revisões. Numa segunda leitura alterei-lhe forma, conteúdo e dei-lhe título de modo que convido aos que passaram ontem por aqui a fazer uma nova leitura na postagem de ontem agora intitulada “O Terceiro Frio da Rússia”. Do centésimo andar de minha alma sonho com publicações em papel, com um livro que talvez tenha nascido ontem. Por isso convoco os meus generosos leitores a opinar sobre o que leram e me ajudando assim a lapidar a escrita e encontrar meu estilo que, num escritor, é sempre sua dificuldade em escrever. Clique e se o seu próprio terceiro frio for sentido… deixe um recado.
Lindo Pedro, como sempre.
Clarissa, obrigado pela leitura e pelo retorno. Se seus lindos olhos brilharam com essa tentativa de conto então ele valeu (apenas por isso). Não sei se seu respectivo Jóio acompanha o blog, mas como sei que é mestre na escrita uma opinião dele seria formidável.