
“Inquirido sobre a sua raça, respondeu:
– A minha raça sou eu, João Passarinheiro.
Convidado a explicar-se, acrescentou:
– Minha raça sou eu mesmo. A pessoa é uma humanidade individual. Cada homem é uma raça, senhor polícia.
(Extracto das declarações do vendedor de pássaros).”
O excerto acima, narrado pelo fictício João Passarinheiro, foi criado pela imaginação literária do escritor Mia Couto, moçambicano da gema, alvo de diversos preconceitos pela sua pele… branca.

Republicou isso em Brigada Contra a Corrupção Brasileira.