A echarpe e o chapéu coco seriam insuficientes, mas eram todo o arsenal de que Olia Ginsburg dispunha para lutar contra o inverno parisiense que naquele ano havia reinado rigoroso pelos domínios gauleses. Com estes atravessara a cidade em direção a um prédio abandonado em Pigalle, quartier do baixo meretrício, movida pelo resoluto intuito de…
Categoria: (… LITURAS PRÓPRIAS …)
Atualização
Atualizado o post Monstrengo com a narrativa do poema por Paulo Autran. Confiram aqui.
Atualização
O post “Belo Belo” recebeu a atualização do áudio com a narração do poema feita pelo próprio Manuel Bandeira. Confiram aqui.
Jayme Ovalle
Algumas figuras queridas, dessas que iluminam a noite em que a humanidade (e em particular a brasilidade) se afunda possuem menções desmerecidamente resumida por este blog. É certo que o tempo haverá de fazer justiça a estes amigos e que assim que eu me desvencilhar de um par de atribuições eles serão evocados com o…
07 de Setembro
Tentei passar o dia de modo divertido, às voltas com a poesia de Ascenso e longe da balbúrdia criada pela massa. Havia decidido não escrever nada sobre essa festa odiosa, mas são 23h 40min e ainda há barulho de festa, música e fogos promovido por meus festivos conterrâneos. Escrevo então nessa postagem forçada compelido pelas…
Ascenso, o princípio
Ascenso Ferreira foi o responsável pelo meu primeiro alumbramento poético. Embora meu primeiro arrebatamento tenha se dado de maneira definitiva com João Cabral e sua poesia pluvial, minha alma aprendeu por primeiro a respirar sorvendo o sopro da poesia cotidiana do velho palmarense. Sua poesia pungente e divertida me apresentou em primeira mão (Freud, quando…
Breve Ponderação sobre o Trem de Ascenso
Composto com a mesma cadência do som do comboio arrastando-se melodiosamente pelos trilhos, o poema de Ascenso além da beleza prosódica traz o registro de um mundo lindo que não mais existe. O entremeio obscuro (entre os iluminados das cidades) onde cabiam suposições mágicas de Caiporas e Pais-da-Mata foi substituído por um universo de certezas…
Poesias em Áudio de Ascenso Ferreira
Iniciando as homenagens ao meu querido Ascenso, figura já tão presente neste Blog, atualizei duas postagens anteriores acrescentando-lhes o áudio da narrativa dos poemas trazidos pelos posts (os poemas A Chama e Nordeste). Para conferir novamente tudo o que já se disse por essas terras liturais sobre Ascenso Ferreira clique aqui. Ainda hoje mais da…
Juliana Albuquerque Katz, o Segundo Verso de Minha Irreparável Solidão
Passar anos sem ter com quem falar a própria língua é um exílio agudo dentro do próprio silêncio, diz Affonso Romano iniciando sua imorrível crônica. Com este mote homenageio menos o cronista mineiro e mais Juliana Albuquerque Katz, minha “outra Dinamarquesa”: a que comigo fala a inefável língua do intercâmbio que alimenta a alma e disfarça a irreparável…
Poema de Dia dos Pais
Poema de Finados (por Manuel Bandeira) ———————————————– “Amanhã que é dia dos mortos Vai ao cemitério. Vai E procura entre as sepulturas A sepultura de meu pai. Leva três rosas bem bonitas. Ajoelha e reza uma oração. Não pelo pai, mas pelo filho: O filho tem mais precisão. O que resta de mim na vida…
