
Meu caro Santo Drummond
Bandeira de São Manuel,
Carente está meu papel
D’um verso denso e bom.
Com métrica, rima e som
Mandai-me do último céu,
Um verso talhado a cinzel
Oh Santos da letra do dom.
Se a Moderna prece é centelha
Guimarães santo não nega
A quem do Sertão se ajoelha
Valei-me oh Trindade mais santa.
Rogo aos três reis do só e da letra
Tornai-me um dos vossos poetas.
Recife, 21 de Fevereiro de 2012
Terça-feira de Carnaval

Nem tudo acaba numa quarta-feira (de cinzas)… Mas outras coisas podem começar numa terça-feira de Carnaval! Abençoado sejam os versos que clamam por seus Santos!
E abençoados os leitores que me prendem mais fortemente ao grilhão da Letra que nos impele a seguir. Grato pelo comentário.
Não achei a indicação de autoria e imediatamente lembrei do que dizia Quintana sobre os poetas que assinavam suas obras, que “são como galinhas que carimbam seus ovos”.
Abraço, camarada.
Camarada, bem sabes, pelas evidências dadas pela convivência, que a boa memória não é uma de minhas qualidades. Entretanto tenho a impressão de que quintana falava sobre datar os poemas. Se assim o for eu emiti um carimbaço no poemovo que me frita ocasionalmente. Abraços e obrigado pela visita.
Gostei, Pedrinho! E que assim seja. Amém! Bjo.
Amém, amém, aleluia. Que Minas haja em mim sempre. Obrigado Vivi.
Que honra seria.
Absolutamente. Grato, amigo.