“O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas…
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.”



Perfeito!! É incrível como ele consegue ser tão simples e objetivo por meio de metáforas tão belas. Que prazer.
Wilza, “prazer” é o que de mais preciso pode-se dizer do efeito da poesia de Mario Quintana em nós. Nenhum outro tratado crítico pode ir mais fundo que isso.