
“Belo repouso o do ceifeiro! Quando o sol mais ferve e escalda, sob uma faia, aos pés de uma colina, repousar e respirar! O vivo ardor do meio-dia é apaziguado pelas sombras e pelos rios que correm; mas a chama ardente do amor nem sombra, nem rio podem apaziguar. Afortunado seja o ceifeiro que dele pode se guardar!”
(O estupendo fragmento acima é a abertura da ópera de Donizetti “O Elixir do Amor”, com libreto de Felici Romani, onde a questão fundamental do amor em sua força devastadora é posta magistral e liricamente)
