
“Quem quiser saber meu nome
carece perguntar não:
eu me chamo lenha seca,
carvão de barbatimão…”
“Amarro fitas no raio,
formo as estrelas em par,
faço o inferno fechar porta,
dou cachaça ao sabiá,
boto gibão no tatu,
calço espora em marruá;
sojigo onça pelas tetas,
mò de os meninos mamar!”
“Ô ninho de passarim,
ovinho de passarinhar:
se eu não gostar de mim,
quem é mais que vai gostar?”
ROSA, João Guimarães. “Campo Geral”. In: Manuelzão e Miguilim (Corpo de Baile). 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977, pp. 90-99.

