Uma amiga me surpreende com a imagem de uma orquídea que, serelepe, ousou nascer em sua varanda. Varanda de metrópole com barulho, poluição e um cogumelo atômico prestes a explodir a qualquer segundo. Me recordei de um antigo poema de Drummond (A Flor e a Náusea) que de pronto compartilhei com ela. “Furar o asfalto, o…
