Com alegria fraterna, abraço os frequentadores deste blog que me presentearam neste ano com 40 mil visitas e partilharam, por meio de comentários perspicazes e especiais, tantas impressões sobre literatura, vida e condição humana. São mesmo desnorteantes os caminhos que tomam toda humana produção e com este espaço a regra não se quebrou, entretanto os desencontros naturais da escrita não impediram que este blog rumasse para ser o que tinha que ser: uma seita de alfabetizados infiltrados no meio de muitos milhões de usuários dessa internet que alimentam com lixo a grande rede. O decorrer das horas me dá a certeza da feliz ideia que foi construir este espaço de apreciadores de belas obras. O ano que se segue porém me sugere um amadurecimento do percurso e agora que os atraí com o odor das produções de Drummond, Bandeira e Cabral posso aproveitar essa turba e oferecer-lhes um pouco da pirita de minha pena misturada no ouro puro da letra desses autores. Assim, no eterno giro de tudo o que se pretende vivo escreverei mais nesse espaço esperando contar com vossa sincera apreciação. No momento abraço-vos compartilhando nesta última postagem leveza e riso alertando-vos com o piropo do Luís Fernando Veríssimo sobre o iminente perigo das festas em que estamos. Até bem breve.
