Poema de Dia dos Pais

Túmulo do Rei Pedro, Rei D. Pedro I, oitavo Rei de Portugal que reinou entre os anos de 1357 a 1367 sob os codinomes de "O Justiceiro", "O Cruel" e "O-Até-ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado".

Poema de Finados (por Manuel Bandeira)
———————————————–

“Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.

Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.

O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto ali.”

5 comentários Adicione o seu

  1. Carla Graziela disse:

    Lindo!

    1. Pedro Gabriel disse:

      Carla, obrigado por sua presença constante e docemente expectante.

    1. Pedro Gabriel disse:

      Visceral e contundente e histórica e genética verdade.

Deixar mensagem para Pedro Gabriel Cancelar resposta